sexta-feira, 26 de março de 2010

Revitalizaçao do Rio Chicago



Afim de organizar os vários sistemas presentes na cidade,como o viário,de transportes, de abastecimento, de ensino e de saneamento é necessário um planejamento que satisfaça não apenas à demanda dos habitantes,mas que também satisfaça os limites da natureza,que é o caso dos rios nas grandes cidades,principalmente,os que sofrem com o descaso da população e da Prefeitura.
Ao lembrarmos que na estrutura de cidades mais antigas , não houve preocupação em criar obras que fossem “flexíveis” ao rápido progresso da capital,são necessárias algumas modificações do espaço levando-se em conta o aspecto ambiental.
Dentre estas intervenções se destacam as que são feitas nos rios que cortam grandes cidades,como o Rio Chicago nos Estados Unidos,que graças à mudanças na prática de tecnologias industrias e de transporte reduziram a importância do comércio fluvial que contribuía fortemente para poluir mais ainda o rio.Assim através da insistência da população em reivindicar um ambiente mais limpo,a transformação
do rio Chicago se transformou em um exemplo a ser seguido por outras cidades.
A revitalização do rio contribuiu também para o comércio em seu entorno conseqüentemente valorizando a área.Passaram a aparecer animais selvagens que não eram vistos na área há cento e cinqüenta anos atrás.Assim através de iniciativa e planejamento além de melhorar a qualidade de vida da população da região ,o setor econômico da região ,no caso Comercial,também foi privilegiado.

fonte:http://www.encyclopedia.chicagohistory.org/pages/300014.html

Belo Horizonte Por 3 Autores Arquitetos (Altamiro)

quarta-feira, 24 de março de 2010

GARIMPO: Mercado Central - Belo Horizonte ( Prof. Hamilton)

O Mercado Central de Belo Horizonte foi construído, em 1929, com a finalidade de concentrar o abastecimento alimentício da cidade. Havia nessa época duas feiras, a feira da Praça da Estação e a feira da Praça da atual rodoviária. Constatando a necessidade de juntar produtos do mesmo segmento em um único local, o então prefeito Cristiano Machado reuniu os feirantes em um terreno de 22 lotes, situado próximo à Praça Raul Soares.

Nota-se que à princípio, o Mercado possuía uma função estabelecida, que era o fornecimento de produtos para a alimentação da população, sendo caracterizado assim como um espaço isotópico.


Vista do Mercado quando era ainda descoberto. Foto de 1947


Vista interna do Mescado quando era descobreto.Foto da decada de 50



Com o passar dos anos o Mercado, bem organizado e com participação ativa dos comerciantes, a cada dia, ampliava suas atividades, expandia seus negócios e se transformava em um núcleo não só de produtos alimentícios, mas também de artesanato e comida típica. Seria uma grande utopia pensar que o Mercado se manteria com apenas uma função e com a mesma forma original durante mais de 80 anos. Pode-se dizer que hoje, o Mercado Central é feito da mistura da religiosidade, tradição, cultura popular e contemporaneidade.


Mescado Central atualmente


Incrivelmente, hoje podemos classificar o Mercado como heterotópico, pois alem de ter reunido barzinhos e artesanato, também se instalaram nele lojas que não se identificam com a cultura local, como: lojas de suplemento alimentar, de bijuterias industrializadas, de eletrodomésticos e agências de viagem.

Mas com o passar do tempo esse tipo de comércio que hoje descaracteriza o mercado pode fazer parte da sua trajetória cultural ou pode ser que o Mercado se transforme em um shopping center.


Loja do antigo supermercado Aymoré onde hoje está instalada uma loja Ricardo Eletro


Fontes: www.mercadocentral.com.br
www.bhnostalgia.blogspot.com
www.desvendar.com



segunda-feira, 22 de março de 2010

Disse que Me disse


Inspirado na arte e no meio ambiente, arquiteto americano cria projetos inesperados


A poética do espaço inspira o desenho de cada projeto. Em locais onde a natureza está presente, as cores e as curvas da fachada do imóvel se entrelaçam, por exemplo, com as árvores, para criar uma sintonia entre a arquitetura e o ambiente. Pelas mãos do americano Robert Oshatz, são esculpidas casas, edifícios e igrejas com um misto de arte e precisão técnica. O resultado dos projetos é sempre, no mínimo, inesperado.




Os projetos do arquiteto chamam atenção por suas formas ao mesmo tempo lógicas e emotivas, já que são concebidos a partir dos elementos do ambiente e da personalidade do cliente. Exemplo disso é a residência Wilkinson que, escondida entre as árvores, mostra, de modo sutil, uma estrutura bem diferente, de forma cilíndrica e com muitas paredes de vidro.

Disse Que me Disse: Arquiteto italiano troca modelos por pedras

Não é de hoje que moda e arquitetura caminham juntas. Exemplos recentes disto são os livros da Louis Vuiton e do arquiteto Marc Jacobs. Para explicitar esta ligação cada vez maior entre os 2 campos, o arquiteto italiano Francesco Lucchese esteve no Brasil durante a Revestir 2010, também conhecida como a "fashion week" da arquitetura e decoração. Semelhanças de padronagens, texturas, estampas, volumes e estruturas entre roupas e edifícios contemporâneos foram abordadas em sua palestra. Tais elementos em comum são verdadeiras pontes entre os 2 mundos, que compartilham não só aspectos visuais, mas também termos e conceitos. Seguindo o conceito do evento, Lucchese desenvolveu um projeto para o Pavilhão Italiano que transformou o espaço em uma passarela. Nela, pedras e revestimentos italianos substituiram o tradicional lugar dos modelos. A proposta era destacar o glamour e a beleza das peças, mostrando que, assim como as roupas, gemas também podem evidenciar volumes e texturas.